sexta-feira, 20 de julho de 2012

40 dias de Jejum e Oração - 19º dia - Frutos do Espírito - BENIGNIDADE


19º dia - Frutos do Espírito - BENIGNIDADE

"Farta-nos de madrugada com a tua benignidade, para que nos regozijemos, e nos alegremos todos os nossos dias. Salmos 90:14"

O salmista não se cansa de cantar a benignidade de Deus. Exemplo:

“A tua benignidade. Senhor. chega até os céus "; "Como é preciosa. ó Deus. a tua be­nignidade!"; "Continua tua benignidade aos que te conhecem" (SI 36.5,7,10); " Para com o benigno. benigno te mostras, com o íntegro, também íntegro" (SI 18.25); "Quando eu digo: Resvala-me o pé. a tua benignidade. Senhor. me sustém" (SI 94.18); "Benigno e misericordio­so é o Senhor, tardio em irar-se, e de grande clemência" (SI 111.4).

É expressiva a palavra de Jesus: "Amai. porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Al­tíssimo. Pois ele é benigno até para os ingratos e maus" (Lc 6.35). Duas coisas destacamos desse texto: Primeira, Deus é benigno; segunda, se formos como Ele é, teremos grande galardão e seremos chamados filhos do Altíssimo. O Deus benigno quer gerar filhos benignos!. Que bom seria se as pessoas pudessem dizer de todos nós, "tal Pai, tal filho". As qualidades vistas no caráter do Pai são as qualidades nas quais os filhos devem crescer.

Paulo enfatiza a benignidade de Jesus ao introduzir a defesa de sua autoridade apostó­lica na igreja de Corinto: "A' eu mesmo, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cris­to..." (11 Co 10.1). Que grande benignidade Jesus demonstrou para conosco, dando-se na cruz por nós. O propósito glorioso de Deus é introduzir em nossas vidas a beleza da pessoa de seu Filho. Ele quer que cheguemos aquele ponto em que no nosso andar, e através de nosso agir, revelemos o caráter de Jesus. Podemos reagir como Jesus reagiria diante de injustiças, insultos e momentos desagradáveis que surgem?

Não esqueçamos que nem sempre a nossa benignidade trará um retorno favorável. Quando assim ocorre, aí, ainda mais, será testada a benignidade que já se expressa de nós. Tudo que Jesus fez por Judas Iscariotes não o demoveu de traí-lo. Toda a benignidade de Deus para com Israel, não ganhou este povo para, através dele, chegar à integral realização de seus­ propósitos. Mesmo hoje a benignidade de Deus não é, muitas vezes, correspondida por nós. Nem sempre somos reconhecidos e agradecidos a Ele, mas Ele continua a nos amar. Quando Jesus contou a parábola do filho pródigo (Lc 15.11), sublinhou a benignidade do pai deste rapaz ao dizer: "O pai, porém disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; vesti-o, ponde um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também e matai o novilho cevado. Coma­mos e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado". Que merecia esse moço? A benignidade do pai deixa de lado os erros passados do fi­lho e antevê a vida do filho reintegrada no seu verdadeiro lugar.

Também, no ensino de Jesus, encontramos ensinos onde a benignidade tem de se ex­pressar: "A qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra; e ao que quer de­mandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa. Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas dá a quem te pede, e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes" (Mt 5.39-42). O ensino aqui é: Ao tratar com o nosso semelhante, devemos fazer tudo aquilo que ele possa esperar de nós e ir ainda mais adiante. Por que este gesto de benigni­dade? É justamente neste trato extraordinário, e que não era esperado de nós, que ganhamos o coração do outro.

Não esqueçamos que o único lugar em que podemos treinar o viver o caráter de Cristo é, justamente, em nossa vida diária, em tudo que nela ocorre. As virtudes do caráter de Jesus só estarão em nós quando praticadas, especialmente quando as circunstâncias são desfavoráveis a isto. "Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós... pois sem mim nada podeis fazer" (Jo 15.4,5). Se Jesus estiver em nós temos todos os recursos para ser como Ele é. Se falhamos é porque não permanecemos nele; é porque não deixamos que Ele seja o centro de nossa vida. Sem Ele no comando sempre fracassaremos.

Não esqueçamos: Se estamos em Cristo, estaremos crescendo sempre. Se não virmos isto ocorrer em nós, esperemos, e, em um momento certo perceberemos, ou os outros perceberão, que há grandes transformações ocor­rendo em nossa pessoa. Sendo assim, sejamos agradecidos ao Pai, confiantes em sua promessa que diz: "Quando ele vier, seremos semelhantes a ele, porque o veremos como ele é" (I Jo 3.2). Hoje não somos inteiramente benignos, mas estamos sendo formados benignos pelo Es­pírito Santo.

A imagem do Deus benigno gravada em nós na criação e que se deteriorou com a queda está sendo regravada em nós, cada dia, pois, o novo homem, que assumimos em nossa conversão, esta sendo "criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade" (Ef 4.24). Estamos em processo de cumprimento do propósito do Criador, para sermos "con­formes à imagem de seu Filho" (Rm 8.29). Final e completamente seremos semelhantes a Ele, incluindo os nossos corpos (FI 3.21). Irmãos esperemos com exultação a revelação plena do que seremos, contentando-nos em aguardar esse dia. Amém. Erasmo Ungaretti"

Senhor, que hoje Tu possa gerar a benignidade em meu coração, que eu possa ter entendimento do quão grandioso é saber perdoar, me doar e seguir os teus mandamentos. Gere em mim o teu sobrenatural, pois somente através da graça e do poder do Espírito é que deixo o meu eu e concentro-me em Ti. Que a cada dia eu me transforme numa mulher(homem) conforme o Teu coração! Eis-me, aqui e rompendo em fé diariamente!

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